Interrupções na produção
A Volkswagen foi uma das empresas mais afetadas. As fábricas de São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos, em São Paulo, pararam suas operações devido à falta de suprimentos provenientes do Rio Grande do Sul.
A empresa se viu obrigada a conceder férias coletivas aos seus funcionários, enquanto estuda a importação de componentes da China, Estados Unidos e Europa para evitar futuras interrupções na produção.
Por outro lado, a GM foi obrigada a suspender as atividades na fábrica de Gravataí, localizada no Rio Grande do Sul.
Queda nas vendas de veículos
Os dados de registros de emplacamento da primeira quinzena de maio mostram uma queda de 15% nas vendas de veículos em comparação com abril. Foram vendidas 81.395 unidades, frente às 96.206 do mês anterior. Essa diminuição se deve em grande parte às inundações que paralisaram a distribuição e venda de veículos no Rio Grande do Sul, um estado que representa 5% das vendas nacionais. A consultoria Bright Consulting estima que 12.000 veículos deixarão de ser comercializados nos próximos dois meses, conforme informou o site motor1.com.
Problemas de logística e distribuição
Além disso, somam-se as condições logísticas precárias, incluindo problemas para receber material e despachar produtos, devido à impossibilidade de transitar nas estradas. As fábricas de autopeças também enfrentaram interrupções em suas operações, contribuindo para o desabastecimento em várias áreas, afetando a produção pela escassez de peças no mercado.